Casos são mais comuns em homens mais velhos e exames ajudam a agilizar tratamento
Conscientização sobre Novembro Azul no Ijoma. Foto: Lorena Lima
Novembro azul inicia com conscientização nos mais diversos setores da sociedade, especialmente ligados à saúde. Durante esse mês as atenções se voltam para as campanhas educativas relacionadas a saúde do homem, com intuito informar sobre a importância do autocuidado masculino e mudanças de comportamento.
A necessidade de dizer aos homens que é preciso fazer exames preventivos, em particular o exame de próstata, partem de um dos diversos dados e estatísticas: de acordo com dados do ministério da saúde quase um terço dos homens brasileiros não têm hábito de fazer exames, ou seja, 31% deles não buscam unidades básicas de saúde para check-up e auxílio na prevenção de doenças.
Padre Paulo que é diretor do Ijoma em Macapá aponta essa baixa busca e preocupação dos homens a diversos estigmas relacionados à masculinidade. “Existe uma barreira que separa entre a prevenção e a doença em si. Preconceito, medo, machismo em si”.
Foto: Lorena Lima
Esse ano o Instituto Nacional de Câncer estimou que a cada ano sejam diagnosticados no Brasil mais 65 mil casos de câncer de próstata. O estudo ainda revela que 1 em cada 9 homens serão diagnosticados com a doença ao longo da vida.
Segundo texto publicado no site da American Cancer Society, o câncer de próstata é a segunda principal causa de morte por câncer em homens, atrás do câncer de pulmão. A cada 41 homens, pelo menos 1 morrerá de câncer de próstata, e apesar de ser uma doença grave, a maioria dos homens diagnosticados com a doença, não irão morrer por causa dela. Homens mais velhos a partir dos 65 anos têm maior chance de desenvolver a doença, enquanto em jovens é mais raro.
O câncer de próstata é uma pequena glândula do tamanho de uma noz que produz o líquido seminal. Os sintomas incluem dificuldade em urinar, e há tipos de câncer de próstata crescem lentamente. Enquanto em alguns casos é recomendado monitoramento, em outros tipos são agressivos e necessitam de radioterapia, cirurgia, terapia hormonal ou quimioterapia.
Em caso de familiares de sangue desenvolver a doença, recomenda-se fazer exames antes mesmo dos 40 anos, idade ideal. Homens negros têm maior chance de desenvolver a doença por fatores genéticos.
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