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Saiba a importância da arborização urbana para a qualidade de vida

Constituição Federal defende o bem estar da população e propõe a proteção ao meio ambiente

Foto: Hevila Alves


Por Hevila Alves e Lorena Lima

Todos os estados já foram campos abertos cheios de árvores, mas que sofreram a intervenção humana e se tornaram grandes centros urbanos, mas essa mudança não acompanhou a preocupação com o meio ambiente ou a saúde do ecossistema, isso resultou em uma redução drástica da cobertura vegetal e no aumento da poluição atmosférica, hídrica, visual e sonora, e no Amapá não foi diferente.

Por estar próxima a Linha do Equador, o Estado do Amapá sofre com altas temperaturas, por conta da inclinação da Terra e sua posição perante o Sol, as regiões mais próximas da Linha Equador tem o clima propenso a alcançar altos índices de calor.

Por isso, em territórios como o do estado, tornar o ambiente urbano agradável e compatível com o meio ambiente natural, proporciona uma melhor qualidade de vida aos cidadãos. As cidades são um organismo a ser concebido, e, tal qual o homem, devem ter as suas necessidades colocadas e resolvidas.


Foto: Hevila Alves


A Constituição Federal defende o bem estar da população e propõe a proteção ao meio ambiente. Todos têm direito a um ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.(art. 225, § 1º, inc. III, da CF apud CABRAL, 2013, p.7)

Por esta razão a arborização urbana passa a ser vista como elemento importante nos projetos de desenvolvimento das cidades, uma solução natural, reformuladora do espaço urbano, porque além ser um serviço público, a arborização urbana é um patrimônio que deve ser conhecido e conservado para as futuras gerações, pois traz muitos benefícios ao homem, como proporcionar um melhor efeito estético, além de melhorar a qualidade do ar e preservar a fauna e flora.

Simone Rodrigues é assistente administrativa em escola e moradora de Santana, ela afirma que sente que nos últimos anos o clima está cada vez mais quente. “Há necessidade de árvores na cidade, se houvesse o clima melhoraria mais o clima e a circulação de vento. Na frente da escola onde trabalho existiam três árvores, por não serem adequadas e de raízes profundas acharam melhor retirar, mas eu ainda acho que para retirar uma árvore é preciso pensar em plantar outra no lugar”, conta.


Segundo o analista ambiental Renan Mendes Santos, a cidade arborizada traz uma série de benefícios, que podem se categorizar e se classificar em três grandes pilares da sociedade: em questão econômica, social e ambiental. “Por exemplo o aspecto econômico, ela traz a questão de embelezamento quando bem planejada. A questão do embelezamento somente de praças e ruas acaba sendo um atrativo para população; ir passear em parque, correr em ruas acaba trazendo uma movimentação maior de pessoas e isso pode estar gerando renda”, explica

Foto: Hevila Alves


Renan de Sousa Lima também é analista ambiental e ressalta que há parte do cessamento ambiental a ser feito. “Quando um número de um município necessita retirar uma árvore uma engenheira florestal da semana faz a vistoria na planta para analisa se a mesma está ocorrendo ocasionando algum problema para município e os problemas problema físico estrutural, se realmente não está sadia. Caso não tenha justificativa alguma para remoção a Secretaria Municipal de Meio Ambiente junto com ação de reflorestar e sim fazer alguns tratos para que a árvore fique mais vigorosa”, detalha.

O planejamento urbano atual e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial o ODS 11, que visa tornar as cidades em comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.

No Brasil, o planejamento urbano sai do papel com apoio dos planos diretores dos municípios. A lei brasileira determina que todo município com mais de 20 mil habitantes tenha um plano-diretor (PD), um documento-base que planeje o crescimento urbano, ou seja, é a partir do plano-diretor que se norteia o desenvolvimento e o crescimento dos municípios, com objetivo de que ambas as coisas ocorram de forma ordenada, em prol de todos.

Na Conferência das Nações Unidas para o Clima que ocorreu em Novembro no Egito, temas voltados para as crises climáticas e problemas ambientais foram debatidos por 90 chefes de estado. O Governo Amapaense presente apresentou um plano na ocasião. A Lagoa dos Índios tem uma área de cerca de 6 mil por 500 mil hectares, o espaço fica entre os municípios de Macapá e Santana e tem grande potencial já que abriga uma diversidade de animais e de plantas. Até o momento toda essa riqueza ainda não é explorada, mas existe um projeto que foi apresentado pelo governo do estado: a criação de uma unidade de conservação batizada como Amaparque.


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