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Prefeito de Macapá acusa membro da Justiça Eleitoral de pedir propina.

A fala ocorreu durante coletiva de imprensa após operação da Polícia Federal contra esquema de compra de votos nas eleições de 2020


Coletiva de imprensa com o prefeito de Macapá. Foto: Reprodução


Por Lorena Lima


A Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público Federal, deflagra na manhã desta sexta-feira (29) a Operação e-Hailing (em português requisitar um “táxi” através de aplicativo), nesse caso em referência a utilização desse tipo de transporte pelos acusados para transportar eleitores.


A pedido do Tribunal de Justiça do Amapá (TRE-AP), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em 11 residências nos bairros: Universidade, Beirol, Muca, Buritizal, Jardim Felicidade e Cabralzinho, e ainda na sede da Prefeitura de Macapá. De acordo com o prefeito da capital Dr. Furlan, a PF cumpriu mandados na sua residência.


Polícia Federal deflagra operação e-Hailing em 11 residências. Imagem: Arquivo PF


De acordo com a investigação, um dos acusados vendia votos de 10 a 30 reais, distribuíam cestas básicas e até levava os eleitores de carona aos locais de votação. Em 2020 um carro foi encontrado com R$ 1.200,00 em espécie e "santinhos" do candidato a prefeito na época.


Não há mais informações da operação pois o pedido da operação foi feito pelo MPF (em atuação eleitoral junto ao TRE/AP). A PF deu cumprimento aos mandados expedidos pelo Tribunal.



Em coletiva de imprensa o prefeito afirmou que "foi vítima de uma articulação arquitetada pelo Senador Davi Alcolumbre e pelo Josiel Alcolumbre".


"Existe no TRE um conflito de competência se, cabe ao Ministério Público Estadual ou o Procurador Regional Eleitoral. Recebemos um emissário do juiz eleitoral Orlando Souza pedindo propina para que a decisão fosse dada para o Ministério Público", acusa o prefeito Dr. Furlan.



Nota emitida pela Prefeitura de Macapá. Imagem: Reprodução



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