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Não existe democracia sem acessibilidade: TRE realiza projeto “Votar sem Barreiras”

O objetivo é reduzir as barreiras enfrentadas pelas pessoas com deficiência durante as sessões eleitorais


Por Lorena Lima


Foto: https://jornalistainclusivo.com/


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE), através da equipe técnica da Comissão de Acessibilidade e Inclusão, apresentou para os 12 dos 16 municípios do Amapá o projeto “Votar sem Barreiras”.


Idealizado por Militão Pereira Souza, Secretário Executivo da Comissão, o projeto é permanente e tem como foco trazer mais acessibilidade às pessoas com deficiência durante as eleições no dia da votação e também diminuir as barreiras arquitetônicas e de comunicação no TRE.

Tribunal Regional Eleitoral do Amapá. Foto: Nonato Santana


“Eu idealizei esse projeto justamente para diminuir as barreiras internas e externas para as pessoas com deficiência. No Tribunal já realizamos diversas ações de inclusão, colocando os pisos de acessibilidade no TRE, a presença de um intérprete de libras e outras ações. E agora com o treinamento da urna eletrônica, ela veio mais acessível ao eleitor para garantir mais inclusão na hora da votação”, explica o Secretário Executivo da Comissão de Acessibilidade e Inclusão Militão Souza.


Militão tem dificuldade na fala, e conta que sente muito orgulho do projeto, pois muitas pessoas precisam ser incluídas: “eu sei que tem pessoas que também que têm outros tipos de deficiência e que precisam ser incluídas no processo eleitoral, e elas estão fora. Espero ser o espelho dessas pessoas, porque como servidor eu estou incluído nesse processo”, relata.


De acordo com dados levantados pelo Tribunal Superior Eleitoral, no Brasil há cerca de 1.271.381 de eleitoras e eleitores declararam ter algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida, entre as mais de 156 milhões de pessoas aptas a votar nas Eleições 2022.




Já no Amapá o TRE contabiliza aproximadamente 4 mil eleitores com deficiência, mas há uma estimativa de que possam existir mais de 5 mil. “Sabemos que ainda há mais eleitores só que eles ainda não vieram solicitar o seu título eleitoral”, explica o colaborador da Comissão de Acessibilidade e Inclusão Gezimar Barroso.



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