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Mercado Central comemora 69 anos de história

O ponto turístico é centro de muitas histórias e memórias afetivas


Foto: Nonato Santana


Por Lorena Lima


Nesse aniversário de 79 anos da Criação do Ex-Território do Amapá, o Mercado Central celebra também 69 anos de existência. A terça-feira (13) é marcada por um dia inteiro de programação no local, com muita música, marabaixo, samba, comidas típicas, exposição da historicidade com fotografias e carros antigos, e muito mais.


Bolo de aniversário do Mercado Central. Foto: Nonato Santana


Construído na década de 1952 e inaugurado no dia 13 de setembro de 1953, o Mercado tinha como principal objetivo inicial integrar mercadores da cidade e do interior. Mas para além de concentrar o empreendedorismo no centro de Macapá, o Mercado Central marcou a história de trabalhadores.



Um deles foi Manoel Cavalcante Figueiredo, comerciante há pelo menos 42 anos no Mercado. Ele que foi aventureiro junto de sua esposa Astrid Caldas, viajaram por muitas capitais do Brasil e ficou conhecido por Macapá, acredita que o aniversário do ponto turístico foi um dia muito especial para sua vida.


“O mercado hoje pra mim é a minha segunda casa, é a minha segunda família. Desde quando eu era garoto que vim demarcar a área, até inaugurarem no dia 13 de Setembro de 1953, eu estou aqui agora após 69 anos de história”, conta Manoel Figueiredo.


Manoel Cavalcante, conhecido como Macapá. Foto: Nonato Santana


“As fotografias marcam o passado. Três coisas marcam muito: a fotografia, o perfume e a música” – Manoel Cavalcante


A comerciante Astrid Caldas, esposa de Manoel, vende óleos como copaíba, andiroba, raízes naturais e outros produtos da nossa terra. Ela foi uma das pessoas que mobilizou pela revitalização do Mercado Central. Trabalha próximo há pelo menos 40 anos e relata que o Mercado aberto é muito importante para seu trabalho.



“A gente depende cem por cento do Mercado. Tudo o que a gente tem, foi o mercado que deu para a gente, é a nossa segunda família. Com o Mercado eu criei meus filhos e formei”, revela Astrid Caldas.


O Mercado Central está cheio de memória viva de trabalhadores antigos, de permissionários e trabalham no mercado desde a sua fundação, é o que trata a documentarista Vanea Ávlis, que produziu um curta-metragem sobre o ponto turístico. “Para dar destaque através da memória da fotografia, resolvi ir além e transformamos a memória do Mercado toda em fotografias digitalizadas em um filme: Mercado Central; as pessoas, a poesia e o Tempo”, conta.

Foto: Reprodução Documentário Mercado Central; as pessoas, a poesia e o tempo


O lugar é poético, na frente da Fortaleza de São José de Macapá e esse ano está candidato ao patrimônio cultural Histórico da Humanidade pela Unesco. Ela já foi comprada em 1950 um patrimônio nacional brasileiro e o Mercado Central faz parte desse complexo.

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