Empreendedorismo Verde: conheça a forma de crescer nos negócios e sendo amigo do meio ambiente

A feira da siociobidiversidade é uma das formas de educação e visibilização de práticas ecológicas

Por Lorena Lima

O empreendedorismo verde é uma concepção de trabalhos voltados para o comércio que colabora na preservação do meio ambiente. atualmente ONG’s têm cada vez mais preocupação em reduzir os impactos ambientais, e diante disso na última semana o SEBRAE sediou a Feira da Sociobiodiversidade, que convidou comunidades tradicionais e indígenas para expor seus empreendimentos sustentáveis. a programação ocorreu nessa semana das 9h às 18h.

Esse tema é muito comum e muito latente na região amazônica. “No Sebrae a gente já trabalha, mas com o projeto específico do açaí, e vimos a necessidade de ampliar esse atendimento para os produtos da floresta, como as castanhas, os óleos essenciais e medicinais e a parte do artesanato indígena. O objetivo do evento é conversar e começar a pensar na Sociobiodiversidade como uma geração de fato de negócio com um plano de ação como geração de negócios sebrae tanto da parte de gestão quanto para a parte de fato do negócio. nós convidamos as comunidades tradicionais e os empresários que trabalham com esse segmento para começar a pensar o que a gente pode fazer no mercado”, diz a gerente de agronegócio e indústria do Sebrae Larissa Queiroz.

Um dos empreendimentos foi de Diese Felício Batista, Tesoureiro da Associação dos Povos Indígenas de Oiapoque. “esse projeto começou desde 2012, e só esse ano nós colocamos em prática. Tem vários artesãos, mestres que fazem artesanato nas aldeias. a gente montou essa associação para eles colocarem seus produtos para vender na cidade e em outros lugares”, conta.

A associação dos Povos Indígenas de Oiapoque, que conta com artesãos indígenas, acredita na produção sem danos ao meio ambiente. “A gente preserva bastante o meio ambiente. Tem um colar que a gente faz de materiais das árvores, só que para retirar a gente tem que ter todo um cuidado para não matar a planta”, explica Felício Batista.

O empreendedorismo sustentável, além de ter um destaque positivo ao ter o selo verde de preservação ambiental. também pode ser uma prática que gera lucros. No ano passado, mais de 680 turistas passaram pelos empreendimentos de turismo sustentável atendidos pela FAS na Reserva de Desenvolvimento Sustentávels (RDS) do rio negro, gerando um faturamento bruto de mais de r$ 906 mil.