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Ações como a borrifação de inseticida e armadilhas para os ovos do mosquito, estão sendo implementadas no Oiapoque, município de maior incidência dos casos.
Foto: reprodução/g1
O estado do Amapá, apresentou um considerável aumento nos casos de dengue nos dois primeiros meses de 2024, em comparação a todo o ano de 2023.
Conforme o boletim divulgado pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), na manhã desta terça-feira (27), a incidência de casos apresentou mais um considerável aumento, sendo 527 pacientes confirmados com a doença, entre 1.883 casos notificados, chegando à incidência de casos prováveis de 195,5, a cada 100 mil habitantes. É uma alta de 876,1% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Por conta desse aumento e dos recentes casos fatais no estado, as medidas de segurança, prevenção e conscientização sobre a dengue estão sendo realizadas em vários pontos do Amapá.
Como a borrificação de inseticida, por meio do tratamento por larvicida e as armadilhas para os ovos do mosquito no Oiapoque e ações voltadas a conscientização popular e vacinação nos demais municípios do Amapá .
Para que esses casos sejam reduzidos, diversas medidas de prevenção e conscientização estão sendo realizadas nos bairros de Macapá, e nos municípios onde há uma maior incidência de casos, como no Oiapoque, onde há uma crescente constante, por isso as ações estão mais intensas e ativas no local.
O município de Oiapoque registrou duas mortes por conta da doença, sendo, um homem de 25 anos e de uma técnica de enfermagem indígena de 38 anos, ambos morreram por dengue grave.
Medidas de prevenção:
Borrifação de inseticida
Foto: Reprodução/SVS
A borrifação de inseticida, tem foco no extermínio da larvas do Aedes Aegypti, e acontece no município de Oiapoque, com o popularmente conhecido como "fumacê". Mais de 11 mil casas já receberam a ação, através das equipes da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS).
Foram encontradas larvas do mosquito da dengue em todas as mais de 5 mil residências visitadas. De acordo com o SVS, ao decorrer desta ação, a cada 50 casas, ao menos uma pessoa com dengue foi apresentada.
Os moradores da região também receberam orientações para evitar e acabar com os focos de proliferação, que são os lugares que acumulam água parada, limpa ou não.
O chefe da Unidade de Controle de Vetores da SVS, Jonas Ferreira, relatou que na ação também foi registrada a presença das larvas em locais menos óbvios para o ambiente propício da proliferação, como as lajes expostas e as calhas.
"Basta que folhas de árvores se acumulem nelas para que a água fique perigosamente empoçada. Nesse tipo de lugar, os agentes dificilmente têm acesso, e a solução fica nas mãos dos próprios moradores", completou jonas.
Armadilhas de ovos de mosquito
Foto: Reprodução/SVS
As "ovitrampas", são instaladas em diversos pontos estratégicos de Oiapoque, e consistem em armadilhas construídas com vasos plásticos pretos, preenchidos com a água e levedo de cereja, que atrai o mosquito.
O vaso é posicionado em um local que simula o ambiente adequado para que a fêmea possa expelir os ovos em uma palheta de madeira. Após esse processo, as palhetas são enviadas para análises laboratorial, que contabiliza os ovos.
Esta pesquisa dura 12 meses e monitora como os mosquitos se comportam em tempo real, tornando o controle do transmissor da dengue mais efetivo.
Além dessas ações, no Amapá, há um reforço nos diagnósticos, na limpeza e vacinação. Além da aplicação da borrifação ruas e avenidas e outros espaços.
É importante que população se atente ao acumulo de água e o elimine para evitar que o mosquito se prolifere.
Fonte: g1AP
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