Movimentos sociais e população estiveram presentes protestando por melhorias no serviço de transporte público
Foto: Lorena Lima
Minutos depois das 9h da manhã dessa sexta (18) o plenário da Câmara dos Vereadores de Macapá contou com a pauta mais extensa do dia: o ônibus. O debate desse assunto é um pedido da população e de movimentos sociais desde a crise do transporte público decretada pela Prefeitura do município no segundo semestre desse ano.
No local movimento de estudantes, sindicato de motoristas e trabalhadores da categoria, prestadores de serviço, e a população, acompanharam a sessão levantando cartazes contra a situação precária dos coletivos e os serviços.
Com a saída da circulação dos veículos da empresa Sião Thrur em Macapá, o município enfrentou e continua enfrentando uma crise no transporte público, tendo em vista a redução significativa da frota de veículos.
A população que depende de ônibus para ir trabalhar e estudar sofre com o não cumprimento de horário dos coletivos, além de veículos sucateados. Outro problema é a demissão de aproximadamente 500 funcionários das empresas, que fez com que motoristas precisassem prestar serviço de cobradores enquanto dirigem, como relata Max Delis, que é primeiro secretário SICOTRAP. “Cobrar e dirigir é crime por lei, e há uma tentativa de derrubar essa portaria, mas não há condições de dirigir e cobrar, é um perigo”, protesta Max Delis.
Foto: Lorena Lima
A pauta foi levada ao plenário pela vereadora Janete Capiberibe e os protestos contaram com críticas a CTMAC e a prefeitura. O diretor presidente da CTMAC Andrey Rêgo afirma que a crise no transporte público ocorre em todo Brasil. “Em Macapá se tem uma das tarifas mais baixas do país e esse é o motivo para lutarmos junto a Câmara dos Vereadores para que seja aprovado o subsídio do transporte que permitirá que não haja aumento de tarifa”, afirma o diretor presidente.
Outro problema que foi apontado é o salário atrasado de motoristas e servidores de servidores da categoria.
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