Chegada da subvariante da Covid no Brasil preocupa entidades de saúde

Casos positivos saltaram de 3% na primeira semana de outubro e para 23% na primeira semana de novembro no país

Foto: Reprodução Subvariante ômicron BQ.1

Nesse mês o continente europeu vivenciou aumento expressivo dos casos de Covid-19. A vinda da sub variante BQ.1 da Ômicron passou a ficar mais conhecida e é considerada ainda mais contagiosa que a própria variante.

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No Brasil quatro estados registraram casos confirmados da subvariante BQ.1, sendo um deles contabilizado na semana passada no Rio Grande do Sul, enquanto os outros são no Rio de Janeiro, Amazonas e São Paulo. Ainda nessa semana a primeira morte pela infecção da BQ.1 já foi confirmada em Brasília.

SVS Foto: Redação

O que preocupa as entidades de saúde é o significativo aumento dos casos confirmados de infecção por coronavírus. Um levantamento feito pela Assossiação Brasileira de Medicina Diagnóstoca revela que os casos positivos saltaram de 3% na primeira semana de outubro e para 23% na primeira semana de novembro.

De acordo com a Diretora Executiva da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) Iracilda Pinto, com o contágio mais rápido da subvariante BQ.1 deve preocupar população, mesmo que casos ainda não tenham chego ao estado do Amapá.

Diretora SVS. foto: Redação

“É muito fácil chegar por conta do ir e vir. as pessoas se locomovem com muita facilidade, tanto dentro do nosso território nacional quanto o território internacional, essa facilidade é muito grande da introdução de vírus diferentes no estado” Segundo levantamentos da SVS ao menos quatro pessoas positivaram para Covid-19, enquanto outros estão em análise laboratorial.

As medidas restritivas adotadas e aconselhadas pela vigilância sanitária conseguiram se afrouxar com o passar do tempo. Graças ao aumento da cobertura vacinal contra o coronavírus, a atualização do calendário vacinal garantiu que a população deixasse de utilizar tanto as máscaras quanto se utilizavam no período mais sombrio da pandemia.

Antiga Unidade de atendimento a Covid-19. Foto: Lorena Lima

Apesar disso a Diretora Executiva da SVS reforça que cuidados como a higienização das mãos, usar máscara e manter distanciamento social podem ajudar a evitar circulação da sub linhagem da Ômicron.