IBGE divulga dados da pesquisa sobre desigualdade social no Amapá
Nessa sexta (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística divulgou o resultado da pesquisa sobre a Desigualdade Social no Amapá baseada em cor ou raça. Os dados buscam mostrar o retrato da realidade social e com base neles ser possível que órgãos governamentais promovam políticas públicas visando melhorar a vida da população.
Esse estudo teve a sua segunda edição esse ano, sendo a primeira divulgada em 2019 ainda antes da pandemia. Segundo o estudo das 869 mil pessoas no Amapá, 15% são brancas e 84,5% pretas ou pardas. Apesar da maioria não branca, os acessos continuam priorizando pessoas brancas.
Joel Lima, que é técnico em informações geográficas e estatísticas do IBGE no Amapá, explica que as desigualdades sociais são reflexas da realidade histórica e sociocultural brasileira, que tem assombrando a vida de muitas pessoas o racismo estrutural.
“A população afrodescendente que após o processo de encerramento o início do encerramento da escravização foi legados a as periferias foram legados anão emancipação da sua condição não eram pessoas que não tiveram acesso ao processo de alfabetização. O racismo estrutural persistiu e ainda persiste na sociedade brasileira, e esse tipo de estudo ele ajuda porque ele traz luz para essa situação e também possibilita que se tome medidas para superar”, explica o técnico do IBGE Joel Lima.
A pesquisa do IBGE ainda revela que a extrema pobreza continua crescendo entre a população negra na região norte pesquisa mostrou que somente 5,4% de pessoas pretas ocupam cargos de gerenciais nas empresas em que trabalham. Já as pessoas brancas e pardas ocupam, respectivamente, 33,2% e 61% dos cargos gerenciais na região norte.
Com avanços sociais na ascensão da população preta e parda a educação, ainda há uma expectativa de que a realidade colabore com a equidade racial, o processo da monarquia escravista e com a falta da ressocialização ainda há abismos entre pessoas de cor e pessoas branca, como os acessos e principalmente os preconceitos.
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